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IPCA, dados de atividade no Brasil e de inflação nos EUA marcam a semana e apimentam discussões sobre juros

Atentos aos indicadores econômicos, investidores aguardam novas orientações do Copom sobre a taxa Selic. Nos Estados Unidos, o índice de preços ao consumidor e leilões de Treasuries também influenciam o cenário financeiro global.

Inflamação e taxa Selic no centro das atenções do mercado financeiro, tanto no Brasil quanto na América esta semana.

No Brasil, o IPCA e dados de atividade econômica influenciam os ativos financeiros e as discussões sobre a taxa Selic, que será decidida na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária).

Expectativas de continuidade do ciclo de aperto da Selic ganharam força, com a percepção de uma economia forte e declarações do presidente do BC, Gabriel Galípolo.

Três indicadores principais serão observados:

  • IPCA de maio;
  • Volume de serviços prestados em abril;
  • Vendas do comércio varejista também de abril.

Galípolo terá declarações na terça-feira, dia 10, em evento da Febraban, que podem indicar os próximos passos da política monetária antes do período de silêncio do BC.

Nos Estados Unidos, o foco está no índice de preços ao consumidor (CPI) de maio, enquanto se espera a manutenção dos juros pelo Federal Reserve (Fed).

Projeções do Bank of America indicam alta de 0,24% no núcleo do CPI, o que pode elevar a taxa acumulada de 2,8% para 2,9%, distanciando-se da meta do Fed.

Além disso, os agentes estarão atentos aos leilões de Treasuries previstos para a semana:

  • Terça-feira: leilão de títulos de três anos;
  • Quarta-feira: venda de títulos de dez anos;
  • Quinta-feira: leilão de T-bonds de 30 anos.

Informações do Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor.

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