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IPCA-15, a 'prévia da inflação', desacelera mais em maio. E como fica a Selic?

IPCA-15 apresenta alta abaixo do esperado e acumula 2,80% no ano. Indicador pode impactar a política de juros do Banco Central e suas futuras decisões sobre a Selic.

IPCA-15 sobe 0,36% em maio, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (27). O indicador desacelerou em relação a abril, que registrou alta de 0,43%.

O índice ficou abaixo da mediana das consultorias, que previa uma alta de 0,44%. As projeções variavam de 0,39% a 0,50%.

No acumulado do ano, o IPCA-15 soma 2,80%; em 12 meses, a alta é de 5,40%, inferior aos 5,49% anteriores.

A meta de inflação do Banco Central é de 3%, com um teto tolerável de 4,5%.

Diferença entre IPCA-15 e IPCA: O IPCA-15 é uma prévia da inflação, medindo a variação no período do dia 15 de um mês ao dia 15 do próximo. O IPCA oficial considera o mês completo.

Efeitos da inflação na Selic: Alta do IPCA-15 implica em elevação da Selic, a taxa básica de juros usada pelo BC para controlar a inflação. A Selic atual é de 14,75%, o maior patamar desde 2006.

O Boletim Focus indicou que as projeções para inflação estagnaram após cinco semanas de queda, com uma expectativa acima do limite em 5,5% para este ano.

Variações nos grupos de preço:

  • Transporte: queda de 0,29%
  • Artigos de residência: queda de 0,07%
  • Vestuário: alta de 0,92%
  • Saúde e cuidados pessoais: alta de 0,91%
  • Habitação: alta de 0,67%
  • Educação: 0,09%
  • Despesas pessoais: 0,50%

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