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‘IOF é um absurdo, vamos combater fortemente’, diz Josué Gomes, presidente da Fiesp

Fiesp critica a elevação do IOF e pede união para reduzir juros no Brasil. Josué Gomes da Silva classifica aumento do tributo como "absurdo" e defende autonomia dos trabalhadores em suas escolhas profissionais.

Presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, critica aumento do IOF

Em 27 de setembro, Josué Gomes da Silva, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), expressou a oposição à elevação das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que afeta operações de crédito a empresas.

Ele classificou a medida como um “absurdo” e uma “insensatez”, enfatizando que agrava a situação já difícil das empresas, que enfrentam juros altos. O aumento do imposto, segundo ele, prejudica as cadeias de produção mais longas, pois é um tributo “quase que cumulativo”.

Durante seu discurso em um fórum da Fiesp sobre a escassez de mão de obra, Josué afirmou que lutará firmemente contra o aumento do IOF e acredita em sua reversão.

Ele também pediu união para reduzir as taxas de juros no Brasil, afirmando que sociedade deve se mobilizar como fez no Plano Real para enfrentar a hiperinflação.

O presidente criticou a visão paternalista dos Poderes, especialmente na Justiça do Trabalho, e destacou que essa abordagem desprotege os trabalhadores. Segundo ele, muitos preferem trabalhar sem carteira assinada, indicando uma mudança nas decisões dos trabalhadores.

Uma pesquisa do Instituto Locomotiva revelou que 58% dos trabalhadores preferem trabalhar por conta própria, enquanto apenas 11% desejam emprego formal na indústria.

Josué concluiu que esse distanciamento da realidade e o paternalismo nas esferas governamentais têm prejudicado o desenvolvimento nacional.

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