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IOF: Aumento do imposto encarece custo de crédito e amplia incerteza com a economia brasileira

A alta do IOF gera incertezas e aumenta os custos do crédito, prejudicando especialmente pequenas e médias empresas. A medida, que visa equilibrar as contas públicas, enfrenta resistências no setor produtivo, que pede ao Congresso alternativas de tributação.

Mudanças na tributação do IOF geram incertezas no Brasil, impactando o custo do crédito e dificultando novos projetos empresariais.

Anunciado em 22 de maio, o aumento do IOF atinge previdência privada, crédito de empresas e operações de câmbio.

A equipe econômica busca arrecadar R$ 20,5 bilhões este ano e R$ 41 bilhões no próximo.

Felipe Salles, do C6 Bank, destaca que as mudanças dificultam decisões de investimento por parte dos empresários.

Um estudo do BTG Pactual prevê um aumento de 4,8 pontos porcentuais no custo efetivo de crédito ao ano, especialmente para pequenas e médias empresas.

Dentre as mudanças, o risco sacado terá um aumento no custo de 18,8% para 29,3% ao ano.

Luís Otávio Leal, da G5 Partners, considera a alta do IOF "regressiva", inviabilizando linhas como a do risco sacado.

O setor privado já se mobiliza para barrar o aumento do IOF no Congresso Nacional.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, comunicou que o governo terá dez dias para apresentar um "plano alternativo".

Mario Mesquita, do Itaú Unibanco, alerta que mudanças abruptas em impostos geram insegurança para investidores.

Uma possível alternativa ao IOF poderia ser a taxação de apostas esportivas, segundo Mesquita.

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