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Investigado não escolhe juiz que o julga, diz Moraes

Moraes reafirma a imparcialidade do Judiciário ao afirmar que investigados não escolhem seus juízes. O julgamento em questão busca decidir sobre a denúncia contra Filipe Martins e outros envolvidos em uma tentativa de golpe de Estado.

Ministro do STF, Alexandre de Moraes, afirma que investigados não escolhem juízes

Em 22 de abril de 2025, durante seu voto em um julgamento, Moraes respondeu a alegações sobre sua imparcialidade por ser “vítima do caso” relacionado ao ex-assessor de Jair Bolsonaro, Filipe Martins, e mais 5 pessoas acusadas de tentativa de golpe de Estado.

Moraes é relator de um inquérito que investiga tentativas de golpe e um plano para seu assassinato, que também envolve Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin. Ele esclareceu que a questão central é a proteção das instituições democráticas, não uma tentativa de homicídio.

A 1ª Turma do STF analisará a aceitação da denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra os acusados nos dias 22 e 23 de abril. O grupo é investigado por gerenciar operações em um plano para reverter o resultado das eleições de 2022, incluindo uma minuta golpista e a concepção do “Punhal Verde e Amarelo”.

Além disso, alguns investigados colaboraram com a PRF para impedir que eleitores de Lula chegassem às urnas no 2º turno.

Se a denúncia for aceita, o STF começará uma ação penal, ouvindo testemunhas e conduzindo investigações, antes de abrir o espaço para alegações finais sobre a absolvição ou condenação dos réus. O processo se repetirá para outros grupos denunciados pela PGR, incluindo Bolsonaro e 7 outros réus.

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