Investigação sobre acidente na Índia vai apurar possíveis problemas no motor
Investigações focam em falhas técnicas enquanto equipes de resgate buscam vítimas e destroços do avião. Autoridades indianas consideram a manutenção da frota Boeing 787 em solo até a conclusão das apurações.
Investigação do acidente da Air India: A tragédia com o Boeing 787-8 Dreamliner que matou mais de 240 pessoas está focada em falhas potenciais no motor, trem de pouso e flaps.
O acidente, o pior da aviação mundial em uma década, ocorreu na quinta-feira (12), após a decolagem de Ahamadabad para Gatwick, Londres. O avião perdeu altitude rapidamente e explodiu ao atingir uma área residencial.
Entre os 242 passageiros, apenas um sobreviveu. A imprensa indiana relata que até 24 pessoas em terra também podem ter morrido, embora a Reuters não tenha confirmado este número.
As autoridades estão investigando o funcionamento do motor, flaps, e por que o trem de pouso não foi recolhido. A manutenção da aeronave e possíveis falhas da Air India também estão sendo analisadas. A hipótese de colisão com aves não é uma prioridade na investigação.
Equipes antiterrorismo estão envolvidas, mas não há indícios de ataque. O governo indiano considera pausar a frota de Boeing 787 enquanto investiga. A Air India possui mais de 30 modelos Dreamliner.
A autoridade de aviação civil da Índia ordenou inspeções adicionais nos motores GEnx. Uma das caixas-pretas foi recuperada; a outra, que registra conversas da cabine, ainda está desaparecida.
Equipes de resgate continuam a buscar pessoas desaparecidas e partes do avião. Especialistas do Reino Unido e EUA estão ajudando nas investigações.
O avião acidentado estava em operação desde janeiro de 2014 e este é o primeiro acidente fatal de um Dreamliner desde seu início de operações comerciais em 2011. Entre os passageiros, estavam 169 indianos, 53 britânicos, sete portugueses, e um canadense.