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Investigação dos EUA sobre comércio traz grande risco ao Brasil, diz especialista

Investigação dos EUA pode resultar em sanções comerciais ao Brasil, segundo advogado. Especialistas alertam para os riscos de barreiras duradouras, afetando a competitividade brasileira.

Investigação do Brasil pelos EUA pode resultar em sanções duradouras, alerta o advogado Lucas Spadano, especialista em comércio exterior.

A abertura da investigação se baseia na seção 301 da Lei de Comércio dos EUA, mitigarando riscos comerciais para o Brasil, que podem incluir tarifas e restrições às exportações.

Spadano destaca que o processo de investigação será demorado, podendo levar meses e abordando temas incomuns, como tarifas diferenciadas para o Brasil em comparação a outros países.

  • Queixas comuns: desrespeito à propriedade intelectual e pirataria.
  • Questões incomuns: uso do Pix e tratamento jurídico de empresas de tecnologia.

Ele observa que a seção 301 foca nos países, intensificando as desvantagens competitivas do Brasil em relação a concorrentes. Em comparação, a seção 232 aplica tarifas de forma horizontal, independente do país.

A seção 301 foi criada em 1974 e permite que o presidente dos EUA tome medidas contra nações que violem regras de comércio internacional. O processo começa no USTR e pode levar a sanções caso não haja acordo.

Historicamente, o Brasil já enfrentou investigação sob a seção 301 em 1989, resultando em uma resolução diplomática após dois anos, onde a ameaça de retaliação influenciou o mercado americano.

Um estudo da Penn Carey Law mostra que a incerteza gerada por ameaças de tarifas pode ser tão impactante quanto a ação real no comércio.

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