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Investidores veem impacto da guerra tarifária como desinflacionário para o Brasil, diz coordenador-geral da dívida pública

Investidores acreditam que a guerra tarifária entre EUA e China beneficiará a economia brasileira. O coordenador do Tesouro Nacional ressalta um desempenho positivo do Brasil em meio à incerteza global.

Coordenador do Tesouro Nacional, Helano Borges Dias, afirmou que o impacto da guerra tarifária entre Estados Unidos e China tende a ser desinflacionário para o Brasil.

Em coletiva de imprensa, Dias destacou que, em abril, a escalada da guerra tarifária trouxe apreensão aos investidores sobre o crescimento econômico global.

Ele observou que essa percepção fez o Brasil se destacar em abril, apresentando um balanço de pagamentos saudável e um fluxo de investimento estrangeiro robusto.

Dias mencionou que o cenário sugere que o ciclo de alta da política monetária no Brasil está próximo do fim, resultando na queda da curva da dívida, com recuo de 100 pontos-base na faixa intermediária e 70 pontos-base na parte mais longa.

Em relação à Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) de abril, ele afirmou que as emissões foram bem distribuídas, destacando os pré-fixados.

Para março, o coordenador apontou incertezas sobre a política tarifária dos EUA, que levaram a uma perspectiva de recessão, mas ressaltou que o Brasil teve um desempenho melhor, com um risco menor em comparação aos países emergentes.

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