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Investidores repensam supremacia do mercado dos EUA apesar de recordes em Wall Street

Investidores reavaliam suas alocações nos ativos dos EUA devido a novas tarifas e crescimento do déficit fiscal. A confiança no "excepcionalismo americano" está em xeque, com crescente otimismo por mercados europeus e emergentes.

Wall Street e o dólar se recuperaram, mas preocupações persistem sobre a capacidade dos ativos dos EUA de superar mercados internacionais.

A desvalorização do dólar, que caiu cerca de 8% em 2023, e o crescente dívida fiscal abalam a confiança nos ativos americanos.

O conceito de "excepcionalismo americano" foi pouco contestado por mais de uma década, mas a incerteza quanto às tarifas está afetando a confiança dos investidores.

Tarifas pesadas foram impostas por Donald Trump a parceiros comerciais. A turbulência no início do ano causou uma reestruturação de investimentos.

  • 47% dos investidores institucionais estão cortando alocações nos EUA.
  • Perspectivas para Europa e mercados emergentes são mais otimistas.

A nova onda de tarifas levou os mercados globais a caírem. Analistas do Société Générale observaram uma resposta negativa ao anúncio das tarifas.

Após a alta do S&P 500 em julho, 49% das instituições acreditam que os mercados estão complacentes em relação ao impacto das tarifas.

O dólar enfrenta riscos devido à politização das decisões sobre juros e ao déficit crescente.

Inovação e empresas lucrativas nos EUA continuam a impulsionar o otimismo, apesar das preocupações com a demanda externa por títulos da dívida.

Alguns analistas, como Anthony Saglimbene, ainda recomendam uma sobreposição nas ações norte-americanas, considerando o ambiente macroeconômico mais estável. “O fundamental não está nas políticas, mas na tecnologia”, comenta Richard Lightburn.

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