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Investidores procuram por ativos no Brasil e no México para se distanciarem de Wall Street

América Latina se destaca como destino atraente para investidores em meio a incertezas globais. Os mercados brasileiros e mexicanos estão em alta, com ações e títulos oferecendo oportunidades de retorno significativas.

América Latina se destaca como destino de investimento, atraído por guerras militares e comerciais. Investidores procuram a região, considerada livre de tarifas e conflitos.

Dados indicam que investidores estão subexpostos à América Latina, apesar de mercados como Brasil e México atingirem níveis recordes em ações. Títulos soberanos oferecem rendimentos atrativos.

Leonard Linnet, do Itaú BBA, afirma que "a história da América Latina é mais fácil de contar agora", pois as ações estão baratas e há poucas opções em mercados emergentes.

Brasil e México, os gigantes da região, representam a maior parte da exposição internacional. O Brasil constitui 60% do índice MSCI Latam, mas é relativamente pequeno em comparação com outros emergentes.

Ambos os países apresentam avaliações baixas, com rendimentos atrativos em um ambiente de política monetária branda. Rob Citrone, da Discovery Capital, comenta que investimentos na América Latina não exigem mudanças drásticas nas alocações de ativos globais.

Após um declínio de 26% no ano passado, a América Latina tem o melhor desempenho entre os mercados de ações em 2023. No MSCI, o valor pago por lucro na Latam é de US$9 em comparação a US$19 nos mercados desenvolvidos.

Embora o México esteja próximo da guerra comercial, suas empresas têm baixa exposição, resultando em valorização das ações. O real, com taxa de juros em 14,75%, se destaca como moeda de carry trade e subiu mais de 9% em relação ao dólar neste ano.

O índice de moedas da América Latina subiu quase 15% em 2023, atingindo o maior valor em 14 anos. Graham Stock, da RBC Global Asset Management, alerta para incertezas na economia global, mas menciona as oportunidades de curto prazo.

O Brasil atrai a maior parte do capital de risco, com mais de 1.400 startups desde 2013. Uruguai, Chile e Colômbia também se destacam como centros de inovação.

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