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Investidores olham para ativos na América Latina para se distanciarem de Wall Street

A América Latina se destaca como um polo atraente para investimentos, impulsionada por oportunidades em mercados de ações e títulos com alta rentabilidade. Apesar de desafios de liquidez e classificações de crédito, a região mostra potencial expressivo em meio a incertezas globais.

Investimento na América Latina em alta devido a guerras e conflitos globais. Os investidores buscam a região por ser vista como livre de tarifas e conflitos significativos.

Dados indicam que há uma subexposição à América Latina, apesar de muitos mercados, como Brasil e México, com ações perto de recordes e títulos com rendimentos atraentes.

Leonard Linnet, do Itaú BBA, afirma que a história da América Latina é mais convincente, uma vez que as ações estão baratas. O Brasil e o México concentram a maior parte do investimento internacional.

Embora sejam os maiores mercados da região, Brasil e México representam apenas 5% do índice de emergentes. Ambos têm avaliações baixas e estão próximos das máximas históricas, atraindo investidores.

Rob Citrone, do Discovery Capital, destaca que mudanças em mercados maiores podem impactar significativamente os menores da América Latina. Após uma queda de 26% no índice regional no ano passado, a região recuperou-se, sendo a melhor performance em 2023.

O MSCI Latam apresenta uma rentabilidade de US$9 em lucros para cada dólar, bem abaixo dos US$19 dos mercados desenvolvidos. O México, apesar de sua proximidade com a guerra comercial, observa suas ações em alta.

O real se destaca com uma taxa de juros de 14,75%, favorecendo o “carry trade”. Sua valorização supera 9% perante o dólar em 2023.

Perspectivas para a economia global são incertas, mas operações de curto prazo com moedas latino-americanas estão em alta devido ao seu alto rendimento.

O Brasil lidera o capital de risco na região, com mais de 1.400 startups desde 2013. Uruguai, Chile e Colômbia se destacam como novos centros de inovação.

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