HOME FEEDBACK

Investidores estrangeiros fogem e Estados Unidos ficam em último no crédito

O mercado de crédito dos EUA enfrenta desafios crescentes com a redução da confiança dos investidores em meio a tensões comerciais e política monetária instável. A comparação com o crédito europeu e as novas oportunidades na China indicam uma possível diminuição da atração pelos títulos corporativos americanos.

Crédito americano sob pressão na ofensiva comercial dos EUA

A dívida corporativa dos EUA enfrenta dificuldades, ficando atrás de outras regiões à medida que a economia se deteriora e as taxas de juros permanecem altas.

Após a eleição de um presidente pró-negócios, o crédito americano enfraqueceu, enquanto mercados globais se fortalecem, devido ao impacto das tarifas impostas pelo governo dos EUA.

Os investidores estrangeiros estão se voltando para mercados de dívida mais estáveis e atraentes em outras partes do mundo.

A administração Trump tem intensificado a pressão sobre o Federal Reserve, afetando a confiança em ativos considerados "livres de risco".

Os swaps de inadimplência de crédito indicam um aumento de riscos para pagamentos de dívida nos EUA, em comparação com países como Alemanha e Reino Unido.

Enquanto a turbulência persiste, empresas com capital sólido podem ser vistas como opções mais seguras pelos investidores em um cenário de risco crescente.

Dados da Citi Research mostram que a demanda global por títulos corporativos dos EUA caiu drasticamente, de US$ 30,8 bilhões em janeiro para US$ 10,4 bilhões em fevereiro.

Apesar da queda, as contas domésticas continuam comprando dívida com altos rendimentos e a oferta de novas emissões permanece estável. No entanto, a perspectiva de longo prazo é incerta com investidores evitando a dívida dos EUA.

A saída de ativos dos EUA é limitada por investimentos domésticos, mas a confiança em sua dívida foi abalada. Movimentos da Casa Branca, como a possível redução de tarifas e ataques ao Fed, provocaram alguma recuperação nos mercados.

A situação requer atenção, já que a grande rotação em direção a outras regiões parece estar ganhando força.

Leia mais em folha