Investidores encontram caminho de volta à bolsa com rotas alternativas ao IOF. Mas o que pode vir por aí?
Governo busca alternativas ao aumento do IOF e provoca alívio no mercado financeiro. O Ibovespa avança e o dólar desvaloriza, refletindo a reação positiva dos investidores.
A Faria Lima e o Leblon reagiram ao anúncio do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), focado em operações cambiais.
No entanto, a expectativa de alternativas tributárias mais concretas trouxe alívio para os agentes do mercado nesta terça (3), refletindo nos ativos domésticos.
O Ibovespa subiu 0,56%, alcançando 137.546 pontos. Na primeira semana de junho, a valorização foi de quase 0,4%, totalizando 14,35% desde o início do ano.
A nova política tributária levantou preocupações sobre um possível aumento de impostos regulatórios, como a revivalização da CPMF. Contudo, a reação da opinião pública e do Congresso levou o governo a recuar.
Hoje, Lula confirmou articulações com presidentes das duas Casas legislativas, sem descartar possibilidades que agradariam o mercado, como a desvinculação de benefícios previdenciários.
A movimentação no Ibovespa foi de R$ 16,9 bilhões, próxima da média diária dos últimos 12 meses (R$ 16,5 bilhões).
O dólar comercial desvalorizou 0,70% contra o real, atingindo R$ 5,63, o menor nível desde 14 de maio. Nesta semana, a moeda já caiu 1,45% e, no ano, 8,8% ante o real.
Ações de Vale e Petrobras também contribuíram, ao reduzir a queda após a confirmação de que a elevação de tributos no setor de óleo e gás não está no pacote fiscal alternativo.
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