Inundação de produtos chineses ainda não se confirmou e governo acompanha comércio com lupa
Técnicos do governo avaliam que, embora as importações chinesas tenham crescido expressivamente este ano, o temor de uma inundação no mercado brasileiro ainda não se concretizou. Em resposta ao aumento das importações, medidas de sobretaxação foram renovadas para proteger setores nacionais, como o de aço.
Governo Brasileiro: temores sobre guerra comercial EUA-China não se concretizaram ainda.
Técnicos do governo afirmam que dados da balança comercial, conversas com importadores e visitas à China mostram que aumento de produtos chineses no Brasil ainda não aconteceu.
Preocupação inicial incluía um possível deslocamento da oferta chinesa dos EUA para o Brasil, principalmente em setores como:
- Têxtil
- Aço
- Alumínio
- Produtos eletrônicos
Empresários brasileiros desses setores pressionam por aumento de tarifas de importação, alegando "concorrência desleal" das empresas chinesas.
Importações da China: cresceram 27,3% de janeiro a abril de 2025, totalizando US$ 24,37 bilhões. Exportações caíram 12%, somando US$ 28,95 bilhões, resultando em saldo positivo de US$ 4,58 bilhões.
O MDIC divulgará dados até maio na próxima semana.
Medidas do governo: para conter aumento das importações, o governo renovou a alíquota de 25% sobre o aço chinês por mais 12 meses e ampliou o número de produtos afetados de 19 para 23.
Executivos do setor de aço pedem alíquota superior a 25% e fim do mecanismo de cotas, já que o aço importado aumentou de 11% para 25% da demanda interna.