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Interrogatórios do “núcleo crucial”: veja o que cada um disse e o que acontece agora

Ministro revoga proibição de contato entre réus após depoimentos na ação penal sobre tentativa de golpe. Com a conclusão dos interrogatórios, o processo avança para as próximas etapas legais.

Ministro Alexandre de Moraes, do STF, revogou, nesta terça-feira (10), a proibição de contato entre réus da ação penal sobre tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

A decisão foi tomada após a conclusão dos interrogatórios do núcleo "crucial" da suposta organização criminosa.

Depoimentos principais:

  • Jair Bolsonaro: Negou participação em plano golpista e justificou críticas ao sistema eleitoral como “retórica política”. Pediu desculpas ao STF.
  • Paulo Sérgio Nogueira: Ex-ministro da Defesa, afirmou que não participou de articulações golpistas e pediu desculpas por críticas às urnas.
  • Mauro Cid: Delator, confirmou plano golpista e mencionou que Bolsonaro alterou a "minuta do golpe". Afirmou que Braga Netto agiu como elo entre Bolsonaro e acampamentos.
  • Alexandre Ramagem: Negou monitoramento de ministros do STF pela Abin e disse que documentos eram apenas “reflexões pessoais”.
  • Almir Garnier: Ex-comandante da Marinha, negou conhecimento de planos golpistas e confirmou reuniões em dezembro de 2022.
  • Augusto Heleno: Ficou em silêncio, negou conhecimento de gabinete paralelo.
  • Anderson Torres: Refutou autoria do documento golpista encontrado em sua casa, chamando-o de “minuta do Google”.
  • Walter Braga Netto: Confirmou reuniões com Bolsonaro, mas negou envolvimento em planos para reverter resultados eleitorais.

Com os depoimentos finalizados, Moraes deve encaminhar o processo para as próximas fases: diligências, alegações finais, e o voto do relator, que pode levar o caso a julgamento ainda neste segundo semestre.

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