Interferência dos EUA é “inaceitável”, diz Lula após sanção a Moraes
Lula repudia interferência dos EUA no Judiciário brasileiro e defende a soberania nacional. O presidente reafirma disposição para negociações comerciais, mas sem abrir mão da defesa da legislação do país.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva considera “inaceitável” a interferência do governo dos Estados Unidos no Poder Judiciário brasileiro.
Em nota, o governo brasileiro expressou solidariedade ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, que é alvo de sanções previstas na Lei Magnitsky.
Lula ressaltou que a independência do Judiciário é fundamental para a democracia e que qualquer tentativa de enfraquecê-lo “constitui ameaça ao regime democrático”.
A nota oficial afirmou que o uso de argumentos políticos para justificar medidas comerciais dos EUA é “injustificável” e atenta contra a soberania nacional.
O decreto de Donald Trump implementa tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, que entrarão em vigor em 6 de agosto de 2025.
O governo brasileiro está disposto a negociar, mas não abrirá mão dos instrumentos de defesa previstos em sua legislação.
Os principais pontos incluem:
- Interferência inaceitável do governo dos EUA na Justiça brasileira.
- Solidariedade ao ministro do STF, Alexandre de Moraes.
- Validação das tarifas americanas considerada injustificável.
- Histórico déficit comercial do Brasil com os EUA enfatizado.
- Tarifas de 50% previstas para entrarem em vigor em 6 de agosto de 2025.
A Lei Magnitsky permite ao governo dos EUA bloquear ativos e proibir a entrada de estrangeiros acusados de violação de direitos humanos.
Essa sanção é uma resposta a acusações de corrupção e abusos cometidos por autoridades.