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Interesse por trás dos EUA no Pix é dinheiro, diz Haddad

Haddad destaca que o interesse dos EUA no Pix pode estar ligado a questões financeiras, enquanto o governo brasileiro se compromete a não taxar o sistema. O ministro critica tentativas externas de privatizar a ferramenta de pagamento estatal.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou na quinta-feira (24) que o interesse dos Estados Unidos no Pix — sistema brasileiro de pagamento instantâneo — está relacionado a dinheiro.

Haddad afirmou que o Pix já é aceito em países europeus, nos Estados Unidos e na Argentina, sem custo para essas nações, e questionou a quem isso prejudica: “Quem ganha dinheiro com transação financeira”.

O ministro reiterou que o governo de Lula não pretende taxar o Pix: “Nós não queremos que as pessoas paguem por isso”.

Ele mencionou que a administração anterior, de Bolsonaro, tinha planos de cobrar imposto sobre transações financeiras e que agora há pressão externa para privatizar o Pix.

Na semana passada, os EUA colocaram o Pix entre os alvos de uma investigação sobre práticas comerciais “desleais” do Brasil, citando a vantagem dos serviços de pagamento eletrônico do governo brasileiro.

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