Inteligência artificial traz vantagens, mas escala rápido, assim como riscos, apontam bancos
CIOs de grandes bancos destacam a indispensabilidade da inteligência artificial generativa, mas alertam para os riscos associados ao seu uso em larga escala. A necessidade de governança adequadas e de experimentação cuidadosa nos projetos de IA também é enfatizada.
Vice-presidentes de tecnologia (CIOs) dos grandes bancos destacam as vantagens da inteligência artificial generativa (GenAI), que se tornou indispensável, apesar dos riscos associados a sua escalabilidade.
No painel do Febraban Tech, Richard da Silva, VP do Santander, enfatizou a velocidade como a maior transformação tecnológica: "Tudo que se escala, o erro escala rápido também". Ele alertou sobre a presença de fraudadores utilizando robôs, como o "FraudGPT".
Pedro Pedrosa, da Caixa, pediu cautela ao escalar soluções de IA, sugerindo uma abordagem de experimentação antes de ampliações, para evitar projetos "too big to drop out".
Christian Flemming, CIO do BTG, comentou sobre a necessidade de construir barreiras para evitar erros em agentes de IA, que precisarão funcionar em conjunto.
Edilson Reis, do Bradesco, afirmou que a IA passou de vantagem competitiva a uma exigência em várias áreas. Ele também reforçou a importância de escalar com cautela e criar os devidos guard-rails.
No Banco do Brasil, Marisa Reghini destacou a governança de dados, enfatizando a importância de avaliar a aplicação de IA generativa, especialmente em cibersegurança, diante da ação de fraudadores que testam novos modelos.