Inteligência artificial pode melhorar trânsito e facilitar venda de carro no Brasil; conheça soluções

Volkswagen apresentou o SUV compacto Tera e anunciou sua ferramenta de IA generativa, chamada Otto, com lançamento previsto para o segundo semestre. O avatar, que remete à Kombi, poderá responder a perguntas além das funções do carro e aprender com o motorista.

As aplicações de IA no setor automotivo no Brasil, segundo um trabalho da UFF e o Inmetro, focam na segurança viária. O objetivo é fazer o automóvel se comunicar com veículos, pedestres, infraestrutura e sistemas de tráfego, utilizando tecnologia desenvolvida pelo CPQD.

Gustavo Correa Lima, do CPQD, enfatiza a proteção das informações do usuário por algoritmos criptográficos. O sistema dependerá da rede 5G e promete fornecer informações em tempo real, como atualizações de rotas e diagnósticos remotos.

Na China, a Xiaomi avança com seu carro SU7, capaz de rodar sem motorista em cidades apropriadas, mas necessita de mais testes.

Na gestão de frotas, a IA reduz custos operacionais não apenas otimizando rotas. Paulo Guimarães, da MaxiFrota, destaca a previsão de falhas com sensores IoT e análise em tempo real do desempenho dos veículos.

Victor Cavalcanti, da Infleet, menciona o uso de câmeras que monitoram comportamentos, como uso de celular ao volante, enviando alertas automáticos.

Porém, a implementação deve respeitar a LGPD. Victoria Luz, consultora de IA, alerta sobre a importância do consentimento dos usuários e a transparência no tratamento de dados.

No mercado de compra e venda, a dinamarquesa Autorola trouxe a ferramenta Indicata, analisando 600 mil anúncios online para ajudar revendedores a precificar modelos de forma estratégica.

Marcelo Barros, diretor da Autorola no Brasil, afirma que as informações obtidas permitem que revendedores ajustem seus preços com base na dinâmica do mercado.