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‘Instabilidade não é boa para ninguém’, diz CEO da Renner sobre ‘tarifaço’ de Trump

Fabio Faccio destaca que a instabilidade global pode impactar o setor de moda, mesmo que a Renner ainda não sinta os efeitos diretos. O CEO pede igualdade de condições no mercado para promover um ambiente de negócios mais saudável.

Sumário da Notícia Lojas Renner

Fabio Faccio, diretor-presidente da Lojas Renner S.A., declarou que a turbulência internacional causada pelo aumento de tarifas dos EUA pode impactar todos os setores, embora a moda no Brasil ainda não tenha sentido esses efeitos.

Faccio enfatizou a insegurança criada pelo cenário atual e a necessidade de estabilidade para que as empresas possam investir.

A guerra tarifária entre EUA e China, iniciada pelo presidente Donald Trump, está gerando reflexos nos mercados globais. Apesar de 65% da produção da Renner ser nacional, possíveis aumentos nos preços têxteis podem afetar a empresa.

Faccio ressaltou que, mesmo com produção majoritária no Brasil, produtos sempre têm componentes importados, o que gera impacto.

Sobre a vinda de negócios estrangeiros ao Brasil, ele pediu ao governo que promova isonomia para evitar desequilíbrios no mercado. Dessa forma, o executivo considera que a competição deverá ser equilibrada.

Em relação ao crescimento, para 2025, a Lojas Renner planeja abrir de 15 a 20 lojas da Renner, 10 a 15 da Youcom e 1 a 2 da Camicado, superando os números de 2022.

No e-commerce, a expectativa é aumentar as operações, mas com predominância das lojas físicas, atualmente representando 15% das vendas, com potencial para crescer.

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