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INSS 'não é botequim da esquina', diz ministro Lupi ao se defender de acusação de morosidade

Ministro Carlos Lupi ressalta a complexidade do problema e defende a investigação pela Polícia Federal e CGU. A ação busca esclarecer descontos indevidos que podem alcançar R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Ministro da Previdência, Carlos Lupi, defende sua pasta das acusações de morosidade em lidar com descontos indevidos de associações e sindicatos sobre aposentadorias e pensões do INSS.

Lupi afirmou: "O INSS não é um botequim de esquina, não dá para ser em 24 horas [a solução do problema]." A declaração foi feita durante uma reunião do CNPS na segunda-feira (28).

O INSS administra mais de 40 milhões de benefícios mensalmente e recebe mais de 1 milhão de pedidos por mês.

A Polícia Federal e a CGU estão investigando um esquema nacional de descontos não autorizados, com perdas estimadas em R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. A ilegalidade dos descontos ainda será apurada.

O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, revelou apreensões de veículos de luxo, incluindo uma Ferrari e um Rolls Royce, avaliados em mais de R$ 15 milhões e quantias em dinheiro de 200 mil dólares e 150 mil dólares.

As 11 entidades investigadas representam 60% do total abatido dos benefícios em fevereiro, totalizando R$ 250 milhões em descontos, dos quais R$ 150 milhões foram destinados a essas associações e sindicatos.

Nesta terça-feira, Lupi também deverá se pronunciar na Câmara dos Deputados diante da Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família.

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