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'INSS não é botequim da esquina', diz Lupi após críticas por descontos em aposentadorias

Ministro da Previdência discute a crise no INSS e ações contra fraudes. Representantes de entidades de aposentados pedem a liberação de repasses suspensos enquanto investigações prosseguem.

Ministro da Previdência, Carlos Lupi, iniciou reunião do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) para discutir a crise no INSS, causada por descontos indevidos dos aposentados.

Lupi destacou a dimensão grandiosa do INSS, que possui 40,6 milhões de beneficiários e apenas 21 mil funcionários, metade do que havia há 15 anos. Ele afirmou que as investigações devem comprovar as suspeitas de irregularidades.

O ministro tomou ações firmes: demitiu o diretor de Benefícios, André Fidelis, e elaborou novas regras para os descontos. Ele reconheceu que levou-se tempo demais para agir.

Entidades de aposentados solicitaram a liberação dos repasses suspensos desde a ação conjunta da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU), que revelou um esquema de fraude de R$ 6 bilhões.

A Operação "Sem Desconto" foi deflagrada para combater os descontos não autorizados, com a suspensão dos acordos que previam tais descontos. As investigações apuram um total de R$ 6,3 bilhões em descontos entre 2019 e 2024, com suspeitas de ilegalidade.

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