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INSS: governo pede bloqueio de bens de 12 associações, diz ministro

Governo busca proteger aposentados e pensionistas de fraudes em descontos associativos no INSS. Ação cautelar visa bloquear bens de entidades suspeitas e reembolsar valores cobrados indevidamente.

Governos Lula pede bloqueio de bens de 12 entidades suspeitas de descontos indevidos em aposentadorias do INSS.

Ministro Jorge Messias anunciou a ação cautelar alegando que as entidades lesaram aposentados e pensionistas.

Reembolso: O governo destina um plano para reembolsar afetados. Ação inclui:

  • Prazo para associações comprovarem autorização dos descontos;
  • Ressarcimento para valores sem cópia de assinatura.

Oi presidente do INSS, Gilberto Waller, comunicará beneficiários sobre descontos via app Meu INSS.

A partir de quarta-feira, será informado o valor e a associação responsável. O beneficiário deve reconhecer o desconto sem necessidade de documentos.

Defesa do INSS: O órgão protegerá o segurado e as associações terão 15 dias úteis para comprovar vínculos. Caso contrário, devem reembolsar necessariamente.

Waller destacou que não haverá contato externo: apenas pelo app, tranquilizando os 27 milhões de brasileiros sem descontos.

Investigações: A PF e a CGU iniciaram uma operação em abril para combater descontos não autorizados, prevendo um montante de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, ainda sob análise de legalidade.

O ministro da Previdência, Wolney Queiroz, enfatizou que Lula pediu rigor na busca por culpados, reafirmando o compromisso do governo com os direitos dos aposentados.

Investigação culminou na demissão do chefe da CGU, Alessandro Stefanutto, e na suspensão de acordos de desconto.

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