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Inimigos da democracia utilizam comércio como instrumento de coerção, afirma Lula

Lula critica a utilização do comércio como forma de coerção e destaca o avanço do extremismo sobre as instituições democráticas. O presidente também reforça a necessidade de um novo pacto social e regulamento para as redes digitais para proteger a democracia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta segunda (21) que os "inimigos da democracia" usam o comércio como instrumento de coerção e chantagem. A declaração surge em meio a tensões com os EUA, que anunciou alíquotas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de agosto.

Lula, que não mencionou Donald Trump diretamente, reiterou que o "extremismo" está atacando a democracia com práticas intervencionistas. A semana passada também marcou o cancelamento de vistos para oito ministros do STF pelo governo dos EUA.

No Chile, onde participa de um evento sobre democracia, Lula afirmou que as conquistas dos países estão em "xeque" e que o extremismo avança sobre as instituições. Ele criticou a guerra cultural promovida por esses inimigos, que controlam algoritmos e semeiam ódio e medo.

O presidente definiu a extrema-direita como uma força antidemocrática, associando-a a comportamentos nazistas e fascistas. Ele destacou que, sem regulação das redes sociais, as sociedades estarão sob constante ameaça.

Lula defendeu que "o que é crime na vida real deve ser crime no ambiente digital". Ele argumentou que não há democracia sem comida na mesa e que um novo pacto social deve colocar as pessoas no centro das políticas públicas.

Assim, reafirmou que é fundamental fortalecer as instituições para garantir democracia e desenvolvimento sustentável.

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