Influenciador pró-Trump vive de irritar no X, mas lucra pouco
Dominick McGee, um influenciador de direita em ascensão, se destacou na Casa Branca após anos como um criador desconhecido. Sua trajetória reflete a crescente influência das mídias sociais na política americana e os altos e baixos da fama digital.
Dominick McGee, conhecido como Dom Lucre, ficou surpreso ao ser convidado para a Casa Branca em abril, após três anos de conteúdo em sua conta no X (ex-Twitter).
Ao longo de sua trajetória, ele passou de um “Zé Ninguém” a influenciador de direita proeminente, com 1,5 milhão de seguidores.
McGee fez uma pergunta polêmica sobre investigações de Obama e Clinton durante uma coletiva de imprensa, recebendo elogios da secretária de imprensa, Karoline Leavitt.
Classificado como o terceiro usuário mais influente do X em janeiro de 2022, McGee prospera com conteúdos provocativos e desinformação, embora tenha sido banido da plataforma em 2023.
Apesar de ganhos de até R$ 305 mil por ano, sua vida financeira é instável. Ele almeja fama e riqueza semelhantes a Alex Jones.
Crescendo em um ambiente desfavorável, McGee entrou nas redes sociais através da campanha “Stop the Steal” de Trump em 2020, criando um dos maiores grupos de fraude eleitoral no Facebook.
Após a compra do X por Musk em 2022, ele viu um aumento rápido de seguidores e recebeu aproximadamente R$ 871 mil do programa de remuneração do X.
Recentemente, sua situação financeira se agravou após a exclusão do programa, quando um contrato publicitário com uma meme coin pró-MAGA quase não lhe rendeu nada.
Atualmente, McGee enfrenta dificuldades financeiras, mas mantém o foco em crescer ainda mais na manosfera e alcançar seu objetivo de comprar um Lamborghini.
Ele justifica seu trabalho como uma “sobrevivência” na briga pelo engajamento e atenção online.