Inflação PCE, desemprego, Alckmin, balanços de Amazon, Apple e Vale e mais destaques
Mercados reagem a novo decreto de Trump que impõe tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Expectativas sobre dados econômicos e resultados financeiros de grandes empresas também devem influenciar o comportamento do dólar e da bolsa.
Intensa movimentação nos mercados nesta quinta-feira (31) devido às tarifas de Donald Trump.
O governo americano impôs uma sobretaxa de 50% sobre importações do Brasil, com exceções para aeronaves e alguns produtos alimentícios. O decreto causou volatilidade no mercado: o dólar variou entre R$ 5,617 e R$ 5,536, enquanto o Ibovespa subiu 0,93%, impulsionado pela valorização das ações da Embraer (EMBR3).
Investidores aguardam decisões do Federal Reserve e do Comitê de Política Monetária (Copom) que mantiveram os juros inalterados. O Brasil irá divulgar dados econômicos importantes, como a taxa de desemprego, às 9h.
Nos EUA, às 9h30, sairá o índice de preços de gastos pessoais e dados sobre pedidos de auxílio-desemprego, relevantes para a política monetária norte-americana.
Resultados financeiros de empresas como Ambev e Vale serão divulgados ao longo do dia. Amazon e Apple também apresentarão seus balanços.
A tarifa de 50% sobre produtos brasileiros já gera repercussões significativas. O governo brasileiro prepara medidas para minimizar efeitos, o que agrava a preocupação em setores como petróleo e aviação.
Alexandre de Moraes, do STF, foi sancionado por Trump pela Lei Magnitsky, congelando seus bens nos EUA. Moraes afirmou estar despreocupado com a sanção.
O presidente Lula convocou uma reunião de emergência para discutir as implicações da tarifa e está monitorando a situação sem temor, mas com preocupação sobre os impactos econômicos.
O STF se manifestou apoiando Moraes e reafirmou seu compromisso com o Estado de Direito, apesar das sanções.
A deputada Carla Zambelli será interrogada na Itália e decidirá sobre sua extradição ao Brasil.