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Inflação na Argentina vai a 1,5% em maio, o menor patamar em cinco anos

Inflação de maio na Argentina atinge menor nível em cinco anos, com índice de 1,5%. O governo de Javier Milei aposta na continuidade da redução dos preços até 2026.

Inflação na Argentina atinge 1,5% em maio de 2025.

Este é o menor índice para o mês desde 2020, segundo o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), divulgado em 12 de maio. Em abril, a inflação foi de 2,8%, e em 12 meses até maio, o índice alcançou 43,5%.

A inflação em Buenos Aires foi de 1,6% em maio, a mais baixa em cinco anos, impactando as projeções nacionais. O menor registro na gestão de Javier Milei antes disso era de 2,2% em janeiro.

O presidente afirmava que a inflação em maio não deveria ultrapassar 2% e que, em 2026, a alta inflação seria parte do passado.

O Ministério da Economia destacou que, excluindo efeitos da pandemia, a inflação mensal de maio foi a mais baixa desde novembro de 2017.

Os segmentos com maior aumento foram:

  • Comunicações: 4,1% (serviços de telefonia e internet)
  • Restaurantes e hotéis: 3,0% (alimentação fora de casa)

Vendas em supermercados estagnaram com crescimento de apenas 0,1% em relação ao ano anterior. Esta foi a primeira vez em 15 meses que não houve queda.

Apesar das críticas, o governo apostou na redução da inflação após a liberação da compra de dólares para pessoas físicas e a flutuação do valor do dólar.

Previsões do Banco Central eram de 2,1% para maio, mas consultorias como Adcap ajustaram para 1,9%, enquanto estimativas variavam entre 1,8% e 1,9% entre outras instituições. JP Morgan previu 1,73%, a mais baixa entre analistas.

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