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Inflação dos alimentos desacelera em maio e tem menor taxa em nove meses

Inflação dos alimentos em casa apresenta leve desaceleração, com redução significativa nos preços de itens como tomate e arroz. No entanto, alguns produtos como batata-inglesa e carne ainda pressionam os custos, refletindo desafios na economia.

Inflação dos Alimentos em Casa

A inflação dos alimentos consumidos em casa pelas famílias brasileiras caiu de 0,83% em abril para 0,02% em maio, segundo dados do IPCA divulgados pelo IBGE em 10 de maio.

Essa é a menor taxa em nove meses, desde agosto do ano passado, quando houve deflação de -0,73%.

Fatores Contribuintes:

  • Redução no preço do tomate (-13,52%)
  • Arroz (-4%)
  • Ovo de galinha (-3,98%)
  • Frutas (-1,67%)

A trégua foi atribuída à recomposição da oferta após problemas climáticos.

Em contrapartida, alguns itens tiveram alta:

  • Batata-inglesa (10,34%)
  • Cebola (10,28%)
  • Café moído (4,59%)
  • Carnes (0,97%)

Nos últimos 12 meses, a alimentação no domicílio subiu 7,19%, redução em relação ao 7,88% de abril.

Alimentação Fora do Domicílio:

A inflação desacelerou de 0,8% em abril para 0,58% em maio, a menor desde fevereiro. No acumulado de 12 meses, passou de 7,61% para 7,7%.

O IBGE informou que os custos com energia elétrica e reajustes de taxas, como água e esgoto, impactaram os preços da alimentação fora de casa.

A inflação dos alimentos é uma preocupação para o governo Lula, especialmente para as famílias mais pobres, e está ligada à queda da aprovação do presidente no início de 2025.

Economistas apontam a previsão de safra recorde de grãos como um possível alívio para os preços.

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