Inflação de maio na Argentina ficou em 1,5%, menor resultado mensal desde 2020
Inflação argentina apresenta desaceleração em maio, com aumento de apenas 1,5% no mês. Comparativo anual revela índice de 43,5%, o menor desde março de 2021.
Inflação na Argentina registrou 1,5% em maio, com desaceleração nos preços dos alimentos, segundo o Instituto de Estatísticas Nacional (Indec).
Na comparação anualizada, o índice ficou em 43,5%, e no acumulado do ano, a alta é de 13,3%.
A variação mensal de 1,5% foi a menor desde maio de 2020, durante a quarentena, enquanto hoje os preços são livres e há um processo de estabilização econômica.
Os setores com maiores aumentos foram:
- Comunicação (4,1%) - devido a altas em serviços de telefonia e internet;
- Restaurantes e hotéis (3%) - impulsionados por refeições fora de casa.
As menores variações foram:
- Alimentos e bebidas não alcoólicas (0,5%) - com quedas em frutas e verduras;
- Transporte (0,4%).
O Ministério da Economia destacou que a inflação mensal foi a mais baixa desde maio de 2020, e excluindo o efeito da pandemia, a menor desde novembro de 2017.
Além disso, a variação interanual do IPC Nacional foi de 43,5%, com treze meses consecutivos de desaceleração, a menor registrada desde março de 2021.