HOME FEEDBACK

Inflação de maio na Argentina ficou em 1,5%, menor resultado mensal desde 2020

Inflação na Argentina apresenta a menor variação mensal desde maio de 2020, impulsionada por uma desaceleração nos preços dos alimentos. Apesar dos números positivos, a população ainda sente o impacto da estagnação salarial em meio à alta dos custos de vida.

Inflação na Argentina: A inflação foi de 1,5% em maio em relação ao mês anterior, conforme o Instituto de Estatísticas Nacional (Indec).

Em comparação anualizada, o índice chegou a 43,5%, enquanto no acumulado do ano, a alta foi de 13,3%.

A variação mensal de 1,5% é a menor desde maio de 2020, quando medidas de controle de preços estavam em vigor devido à pandemia. Atualmente, os preços são livres, dentro de um contexto de estabilização econômica.

Setor com maior aumento: Comunicação (4,1%) devido a altas nos serviços de telefonia e internet. Em seguida, Restaurantes e hotéis (3%).

Menores variações: Alimentos e bebidas não alcoólicas (0,5%), com quedas nos preços de frutas e verduras, e Transporte (0,4%).

O Ministério da Economia destacou que, excluindo o efeito da pandemia, a inflação mensal foi a menor desde novembro de 2017.

O governo de Javier Milei comemorou o resultado, atribuindo-o ao “plano de estabilização ortodoxo.” O porta-voz presidencial mencionou um ajuste histórico e a eliminação do controle cambial.

No entanto, muitos argentinos relatam inquietação social, com percepções de aumento no custo de vida sem a recuperação salarial. O trabalhador Cristian Rodríguez expressou que, apesar da queda na inflação, os salários não aumentaram há um ano.

Em abril, a Argentina recebeu US$ 12 bilhões do FMI, em um sinal de confiança no programa econômico do presidente Milei.

Leia mais em exame