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Inflação argentina fica em 1,5% em maio e cai para 43,5% em 12 meses

Milei implementa medidas econômicas para combater a inflação e estimular a circulação de dólares na Argentina. A redução dos controles cambiais e incentivo ao uso de recursos não declarados visam fortalecer a confiança dos investidores e adaptar a economia ao novo cenário financeiro.

Milei apresenta pacote de medidas para aumentar circulação de dólares na Argentina

A inflação da Argentina em maio foi de 1,5%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Indec. Esse valor é uma desaceleração em relação aos 2,8% de abril.

A inflação acumulada em 12 meses até março foi de 43,5%, abaixo dos 47,3% registrados anteriormente. Apesar do progresso no primeiro ano de Javier Milei, a taxa mensal estagnou entre 2% e 3% nos últimos meses.

A Argentina enfrenta uma severa recessão e ajustes econômicos. Desde a posse de Milei em dezembro de 2023, houve paralisação de obras federais e retirada de subsídios que resultou em aumento de preços e intensificação da pobreza, atingindo 52,9% da população no primeiro semestre de 2024.

Com a insatisfação popular, surgiram protestos pelo país. No entanto, o governo conquistou superávits orçamentários e a confiança dos investidores.

No dia 11 de abril, Milei firmou um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para empréstimos de US$ 20 bilhões, iniciando a liberação de US$ 12 bilhões. Este passo representa um apoio ao programa econômico do presidente argentino.

Para reduzir a inflação, que deve ficar abaixo de 2% ao mês, Milei promoveu a flexibilização cambial, substituindo o sistema de restrição que limitava a compra de dólares. O governo anunciou medidas para injetar dólares na economia.

  • Permissão para uso de dólares guardados sem declaração de origem;
  • Flexibilização no uso de pesos e dólares em títulos públicos;
  • Captação de empréstimo de US$ 2 bilhões com emissões de títulos;
  • Compromisso de reduzir a emissão de moeda pelo Banco Central.

O objetivo é estabilizar a inflação, reforçar reservas comerciais, melhorar o câmbio e atrair investimentos durante o forte ajuste econômico promovido por Milei.

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