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Indústria lança manifesto contra a “exportação de tributos”

Entidades do setor mineral e petrolífero se uniram em manifesto contra a proposta de taxar exportações, que segundo elas, compromete a competitividade do Brasil no mercado global. O veto ao Imposto Seletivo nas exportações é considerado um retrocesso econômico que prejudica a balança comercial e a segurança energética do país.

Entidades signatárias do manifesto criticam o veto ao inciso I do art. 413 da Lei Complementar nº 214 de 2025, considerando-o um grave equívoco jurídico.

A Constituição Federal assegura que o Imposto Seletivo (IS) não pode incidir sobre exportações, respeitando o princípio do destino na tributação. A tributação de bens minerais destinados à exportação violaria esse princípio, tornando produtos brasileiros menos competitivos no mercado global.

Essa medida beneficiaria concorrentes internacionais no setor de mineração e produção de petróleo, resultando em perdas de bilhões de dólares anuais. A exportação deve ser incentivada para assegurar saldo positivo na balança comercial do país.

Embora o art. 153, 6º parágrafo, inciso VII, permita a incidência do IS na extração mineral, deve ser interpretado junto à imunidade das exportações (inciso I), limitando a tributação a bens destinados ao consumo interno.

Tributar a exportação de produtos como o minério de ferro e o petróleo comprometeria investimentos públicos e a segurança energética nacional. Além disso, prejudicaria a transição energética e o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis.

A proposta de tributação é vista como um retrocesso, em descompasso com a política de comércio internacional de não exportação de tributos. Assim, os signatários pedem a derrogação do veto para preservar a competitividade e o futuro econômico do Brasil.

Assinam este manifesto:

  • Abrasca
  • ABESPetro
  • Abpip
  • Findes
  • Fiemg
  • Fiepa
  • Firjan
  • Ibram
  • IBP
  • Inté
  • ILM
  • Ompetro

Conteúdo produzido e pago pelo Ibram e IBP.

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