Indústria farmacêutica da Europa se prepara para dificuldades com ameaça de tarifas de Trump
Possíveis tarifas sobre produtos farmacêuticos propostos por Trump podem impactar severamente a indústria na União Europeia. Medicamentos essenciais, como insulina e tratamentos cardíacos, correm o risco de se tornarem mais caros e menos acessíveis para pacientes de ambos os lados do Atlântico.
Tarifas sobre medicamentos à vista: O presidente Donald Trump anunciou a possibilidade de impor tarifas mais altas sobre produtos farmacêuticos, ameaçando alterar o cenário atual de isenção que existe há décadas.
Consequências para a UE: As tarifas atingiriam produtos essenciais, como a insulina e medicamentos para câncer, impactando grandemente a União Europeia, que exporta produtos farmacêuticos para os EUA.
Respostas da indústria: Algumas empresas farmacêuticas estão planejando aumentar a produção nos EUA para evitar tarifas, enquanto outras podem repassar custos extras para os consumidores.
Preocupações com o acesso a medicamentos: A organização europeia de consumidores alertou sobre os riscos de colocar medicamentos no centro de uma guerra comercial.
Impacto para a Irlanda: O setor farmacêutico representa 80% das exportações da Irlanda para os EUA, e a imposição de tarifas pode corroer o já estabelecido benefício de produção local.
Preparativos para mudança: Empresas já estão exportando produtos da Irlanda antes das tarifas. Entre elas, Bayer, Pfizer e Merck planejam investir significativas quantias, mas metade desse valor pode ser redirecionado para os EUA.
Perigos adicionais: Tarifas sobre medicamentos podem prejudicar cadeias de suprimento e limitar o acesso a tratamentos para pacientes, além de inibir pesquisa e desenvolvimento na UE.
Visão futura: A Comissão Europeia está atenta às consequências dessas tarifas, que podem resultar em uma mudança de investimentos da Europa para os Estados Unidos.