Indústria de bebidas de cannabis decola nos EUA, e estados se apressam para regular mercado
Estados buscam regulamentar o crescente mercado de bebidas de cânhamo, que promete alcançar US$ 30 bilhões na próxima década. A falta de controle sobre esses produtos levanta preocupações sobre segurança, distribuição e potencial para uso entre menores.
Estados americanos estão se apressando para proibir ou restringir a venda de bebidas à base de cannabis, que cresceram em popularidade com menos controles.
Essas bebidas são derivadas do cânhamo, um parente menos potente da maconha, e podem ser vendidas até para menores de idade em alguns estados.
Em 2023, mais de 80 projetos de lei foram apresentados para regulamentar as bebidas de cânhamo, com tentativas de proibição em estados como Alabama, Geórgia e Texas. O Congresso também está considerando uma medida.
A classificação de cânhamo requer concentração de THC em 0,3% ou menos. Bebidas com 50 a 100 miligramas de THC podem causar efeitos eufóricos, mas são legalmente tratadas como cânhamo.
O mercado de bebidas de cânhamo é avaliado em mais de US$ 1 bilhão, com expectativa de crescer para US$ 30 bilhões na próxima década.
Defensores da indústria afirmam que as bebidas de cânhamo atraem consumidores que buscam alternativas ao álcool. Recentemente, 7% dos adultos com mais de 65 anos usaram cannabis.
No entanto, críticos alertam que as bebidas podem ser perigosamente entorpecentes e alertam sobre a falta de regulamentação. Após a regulamentação de 2018, essas bebidas podem ser fabricadas e vendidas em todo o país.
Estados como Califórnia e Nova York já restringiram a venda. Agora, a maioria dos estados exige testes de terceiros e limites de THC.
Fabricantes de bebidas de cânhamo pedem padronização nacional para evitar leis estaduais conflitantes que impactam suas vendas.
Um exemplo é Iowa, que, em 2024, limitou a quantidade de THC por porção, forçando empresas a retirar produtos e gerando perdas financeiras significativas.