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Indústria da cerveja faz aporte bilionário no mercado premium

Investimentos bilionários no setor cervejeiro visam modernização e flexibilidade para atender às novas demandas do consumidor. Apesar dos crescimentos em segmentos premium, o mercado enfrenta desafios econômicos e desaceleração nas vendas de marcas populares.

Investimentos de bilhões no setor de bebidas têm ocorrido no Brasil, visando a modernização de fábricas.

A Ambev, Heineken e o Grupo Petrópolis investiram mais de R$ 17,5 bilhões desde 2020, com foco em novas fábricas e ampliação de plantas.

No entanto, a indústria enfrenta um mercado complexo, onde marcas premium crescem, mas as populares estão estagnadas devido ao aperto no bolso do consumidor.

  • O mercado de cerveja no Brasil deve chegar a 14,914 bilhões de litros em 2023, com crescimento de apenas 1%.
  • Cervejas com baixo teor alcoólico devem crescer 18% em 2024, enquanto premium lager cresceu 4%.

Valdecir Duarte, da Ambev, informou que a empresa investiu R$ 10 bilhões nos últimos três anos, com R$ 400 milhões no Nordeste para aumentar a capacidade de produção de cervejas premium.

A Heineken anunciou um investimento de R$ 2,5 bilhões em uma nova fábrica em Passos (MG) e um total de R$ 6,29 bilhões em expansões.

O Grupo Petrópolis inaugurou sua maior fábrica em Uberaba (MG) com um investimento de R$ 1,2 bilhão. A empresa enfrenta desafios e prioriza outros segmentos devido à ociosa capacidade de produção.

Executivos ressaltam que mudanças no comportamento do consumidor e a diversificação do portfólio são cruciais para lidar com a situação econômica atual.

Recentemente, a Heineken anunciou um ajuste de preços de 6%, o primeiro desde abril do ano passado.

Conforme o presidente do Sindicerv, a indústria mantém confiança na expansão do setor no Brasil.

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