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Indústria avança em projetos de combustível limpo de avião e planeja início de produção comercial

Indústria da aviação se prepara para a produção em larga escala de combustíveis sustentáveis, mas enfrenta desafios de preço e aceitação internacional. Pesquisa e desenvolvimentos em diversas plantas prometem avanços na descarbonização do setor.

Produção de SAF (combustível sustentável de aviação) avança no Brasil, com otimismo de laboratórios e empresas. A Anac discute plantio de matérias-primas.

O SAF polui 80% menos que o querosene convencional, mas é caro e insuficiente para atender à demanda.

O H2CA (Laboratório de Hidrogênio e Combustíveis Avançados) testa diversos processos de produção de SAF, incluindo a rota "fischer-tropsch". Essa técnica transforma hidrogênio e monóxido de carbono em petróleo sintético, gerando SAF.

A GIZ financia iniciativas no Brasil, e a produção atual do H2CA é limitada: cerca de 15 litros diários de petróleo sintético a partir de óleos vegetais.

A Geo Biogás & Carbon planeja iniciar em 2026 a produção comercial de SAF em São Paulo, com apoio de 1,5 milhão de euros da GIZ, visando vender o combustível às companhias aéreas.

A Petrobras também anunciou testes com SAF e HVO (diesel renovável), com investimentos previstos de US$ 1,5 bilhão até 2029.

A Anac recebeu reconhecimento da OACI para a sustentabilidade do etanol de milho na produção de SAF, reduzindo preocupações sobre uso da terra e segurança alimentar.

Desafios permanecem, como a competitividade de preços e a aceitação das matérias-primas brasileiras no mercado europeu.

Companhias aéreas, como Azul, GOL e Latam, buscam colaborar para viabilizar a produção de SAF em larga escala e preços competitivos, visando uma transição energética sustentável.

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