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Indústria aérea dos EUA pede redução de tarifas

Indústria aérea busca reverter tarifas para lidar com queda na demanda e aumento de custos. Companhias enfrentam incertezas financeiras e consideram adiar entregas de novos aviões.

Indústria aérea dos EUA busca reduzir tarifas.

A indústria aérea, impactada pela nova política econômica de Donald Trump, está se reunindo com a Casa Branca para negociar a redução de tarifas.

As companhias aéreas estão diminuindo a oferta de voos devido à queda na procura e nas reservas, o que representa o maior desafio desde a pandemia de covid-19.

Fabricantes de aeronaves estão elevando preços para compensar as tarifas, enquanto as empresas tentam controlar custos durante a guerra comercial.

Oficiais da indústria aérea já discutiram a revogação das taxas com Trump. O Acordo da Aviação Civil de 1979 propõe tarifas zeradas, que já gwarantiram lucros anuais de US$ 75 bilhões.

Executivos consideram cancelar entregas de aeronaves. A American Airlines tinha acordos para 14 aeronaves com Airbus e Embraer.

Devon May, CFO da American Airlines, destacou a dificuldade de pagar tarifas de 10% ou mais sobre aviões, seu principal custo. A Boeing prevê gastos de até US$ 500 milhões anuais com tarifas.

A Delta Airlines também está considerando atrasar entregas, com aeronaves fabricadas nos EUA enfrentando alta de preços. A alegação de Trump para as tarifas seria proteger a indústria doméstica e criar empregos.

No entanto, a indústria aérea argumenta que contribui com mais de US$ 135 bilhões em exportações anuais e que a maioria dos funcionários já é estadunidense.

O CEO da GE Aerospace, Larry Culp, se reuniu com Trump e enfatizou os benefícios do acordo de tarifas zeradas para a balança comercial dos EUA, embora haja outros problemas a serem resolvidos.

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