Indígenas fazem oração em ato de solidariedade a Glauber Braga
Indígenas se unem em ato ecumênico para apoiar Glauber Braga em sua greve de fome, marcada por protestos contra a cassação de seu mandato. O deputado enfrenta processo legislativo após acusações de agressão a um ativista em 2024.
Um grupo de indígenas realizou uma oração nesta quinta-feira (10.abr.2025) no plenário 5 da Câmara dos Deputados, em um ato ecumênico de apoio ao deputado Glauber Braga (Psol-RJ).
Braga está em greve de fome há mais de 30 horas, protestando contra o processo de cassação de seu mandato, que teve parecer aprovado pelo Conselho de Ética na quarta-feira (9.abr).
O evento contou com a presença de diversos apoiadores, incluindo Sâmia Bonfim, Érika Hilton, Luiza Erundina e Érika Kokay. O Frei Davi conduziu o ato, chamando a decisão de se abster de alimentos de um “ato profético”.
O Conselho de Ética aprovou, na quarta-feira, a cassação de Glauber com 13 votos a 5, mas a perda do mandato não é imediata. O processo segue agora para o plenário, onde são necessários 257 votos para confirmação da cassação.
Glauber Braga responde a um processo por agredir o youtuber Gabriel Costenaro em abril de 2024. Ele criticou o relator Paulo Magalhães pela recomendação de sua cassação.
O ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) se defendeu das acusações de Glauber, afirmando que qualquer insinuação de irregularidades sem provas levará a medidas judiciais.
Na nota, Lira destacou que o processo de cassação está relacionado à agressão que ocorreu dentro da Câmara e que Glauber foi representado pelo Partido Novo e não por ele.
Lira também elogiou Paulo Magalhães, afirmando que é um parlamentar respeitado e com liberdade para conduzir a análise. Frisou ainda que todas as acusações feitas por Glauber são ilegítimas.