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Índice Big Mac: real está 28,4% subvalorizado e tarifas de Trump já pressionam consumidores globais

Distorções cambiais evidenciadas pelo Big Mac Index mostram que o real brasileiro está subvalorizado em relação ao dólar. Enquanto isso, tarifas de importação impostas pelos EUA impactam preços e competitividade no mercado internacional.

Big Mac no Brasil: R$ 23,90
Big Mac nos EUA: US$ 6,01

A diferença de preços revela uma discrepância na taxa de câmbio implícita.

Taxa de câmbio ideal: R$ 3,98 por dólar
Taxa de câmbio real: R$ 5,55
Subvalorização do real: 28,4% em relação ao dólar.

Este fenômeno ilustra o Big Mac Index, que aponta distorções cambiais e o poder de compra em diferentes países.

  • Moedas mais subvalorizadas: Taiwan (-55,7%), Indonésia (-57%)
  • Moedas mais valorizadas: Suíça (+49,6%), Uruguai (+29,6%)

Ameaça das tarifas: A partir de 1º de agosto, os EUA imporão tarifas sobre importações de mais de 20 países, incluindo o Brasil e a União Europeia, a menos que haja negociações.

No contexto atual:

  • Tarifa média efetiva: Aumentou de 2,5% para 17% em 2024.
  • Objetivo de Trump: Corrigir "erros" de países que exploram os EUA.

As tarifas visam reduzir desequilíbrios comerciais; no entanto, afetam consumidores americanos com preços mais altos.

Exemplo prático: Preço do Big Mac subiu de US$ 5,79 para US$ 6,01.

Impacto das tarifas sobre o comércio:

  • Redução da competição estrangeira.
  • Aumento dos preços de produtos importados para consumidores americanos.

Até junho de 2024, alta de 2,7% nos preços ao consumidor confirma as consequências da política tarifária e moedas mais fracas na economia americana.

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