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Índia rejeita ameaças a compradores de petróleo russo e diz que necessidade energética é prioridade

Índia reafirma prioridade em garantir necessidades energéticas e ignora alerta da Otan sobre sanções. O governo destaca sua posição de compra de petróleo russo diante das condições do mercado global.

Governo da Índia rejeita alerta da Otan sobre sanções secundárias.

Nesta quinta-feira (17), o governo indiano respondeu ao chefe da Otan, Mark Rutte, que afirmou que países como Brasil, China e a própria Índia poderiam sofrer sanções por comprar petróleo da Rússia.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Índia, Randhir Jaiswal, declarou que “garantir as necessidades energéticas do nosso povo é uma prioridade absoluta”.

As declarações surgiram após Rutte alertar, durante uma coletiva, que sanções de 100% poderiam ser impostas a nações que mantivessem relações comerciais com a Rússia, especialmente se não houver progresso nas negociações de paz com a Ucrânia.

Essa ameaça ecoou um aviso anterior do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre tarifas de 100% para compradores de exportações russas.

Além disso, um projeto de lei no Congresso dos EUA, proposto pelos senadores Lindsey Graham e Richard Blumenthal, sugere tarifas de 500% sobre países que continuem a comprar petróleo e gás russos.

Blumenthal reforçou a intenção de implementar sanções mais rigorosas para dissuadir Índia, China e Brasil de apoiar a Rússia.

Em 2024, a Rússia representou 38% das importações totais de petróleo da Índia, mantendo-se como a principal fornecedora, seguida por Iraque, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

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