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Índia expulsa diplomatas e fecha fronteira com Paquistão após ataque na Caxemira

Índia intensifica tensões com o Paquistão após ataque mortal a turistas em Caxemira. Medidas incluem expulsão de diplomatas, fechamento de fronteira e suspensão de tratados bilaterais.

A Índia tomou medidas severas contra o Paquistão nesta quarta-feira, declarando conselheiros de defesa paquistaneses como ‘personae non gratae’ e expulsando vários diplomatas.

Essas ações seguem um atentado que deixou 25 turistas indianos e um nepalês mortos na Caxemira indiana, que a Índia atribui ao Paquistão.

As medidas foram anunciadas pelo secretário de Relações Exteriores, Vikram Misr, após reunião do Comitê de Segurança do Gabinete, presidido pelo primeiro-ministro Narendra Modi.

  • A Índia ordenou a saída dos conselheiros de defesa da embaixada do Paquistão em uma semana.
  • A Índia fechará o posto de controle integrado em Attari, com prazo para que pessoas com vistos válidos retornem até 1º de maio.
  • Suspensão do Plano de Isenção de Vistos SAARC (SVES) para cidadãos paquistaneses, revogando todos os vistos anteriores desse programa.
  • Cidadãos paquistaneses na Índia têm 48 horas para deixar o país.
  • Suspensão do Tratado das Águas do Indo e redução de pessoal nas embaixadas.

O atentado ocorreu em Pahalgam, onde um grupo de militantes, autodenominado Frente de Resistência (FRT), atacou turistas, escolhendo alvos considerados não muçulmanos.

A FRT é vista como uma ramificação do Lashkar-e-Taiba (LeT), responsável por ataques na Índia, e motivada pelas políticas do governo indiano em Caxemira desde a revogação de seu status de semiautonomia em 2019.

A Caxemira é um ponto histórico de conflito entre Índia e Paquistão desde 1947, com ambos os países reivindicando soberania sobre a região.

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