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Inaceitável não punir crimes dessa envergadura, diz diretor da PF sobre PL da anistia

Diretor da Polícia Federal critica anistia a condenados pelos atos golpistas e defende a responsabilização dos envolvidos. Andrei Rodrigues enfatiza a gravidade dos crimes e a necessidade de punir os responsáveis para proteger a democracia.

Andrei Passos Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, posicionou-se contra o projeto de anistia aos condenados pelos Atos Golpistas de 8 de Janeiro, considerando-o inaceitável.

No painel da 11ª Brazil Conference, o diretor ressaltou a gravidade dos eventos, incluindo planos de assassinato contra o presidente, vice-presidente e líder da Corte Eleitoral. Ele afirmou: "Estamos falando de ataques às instituições do Estado do Brasil."

Andrei enfatizou a necessidade de responsabilização proporcional à gravidade dos crimes, apoiando a “primorosa denúncia” da Procuradoria-Geral da República.

Questionado sobre sua relação com o governo, Andrei afirmou que a ligação com o presidente Lula é exclusivamente institucional, e ressaltou: "Esse é um cargo de confiança."

O diretor garantiu que a PF atua com independência, sem foco na política ou economia, e destacou que, sob sua gestão, não há mais "espetáculos de operação."

Ele criticou a exposição de investigados na mídia, afirmando que a PF recuperou sua institucionalidade e não há mais eventos de grande repercussão mediática, como prisões espetaculosas.

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