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‘Inaceitável’: comunidade internacional reage a disparos de Israel na direção de grupo de diplomatas

ONU e diplomatas reagem com indignação a disparos de Israel durante inspeção em Jenin. O incidente levanta preocupações sobre a segurança de agentes diplomáticos e a situação humanitária na Faixa de Gaza.

ONU classifica disparos israelenses como "inaceitáveis" durante inspeção de diplomatas em Jenin, na Cisjordânia.

O Exército de Israel pediu desculpas, afirmando que os tiros foram de advertência, já que a delegação não seguiu uma rota predeterminada.

Os disparos causaram pânico entre os diplomatas de 31 países, incluindo Itália, Canadá, Egito, Jordânia e Reino Unido.

O porta-voz da ONU pediu uma investigação completa, expressando que “diplomatas jamais devem ser alvo de tiros”. A chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, também condenou a ação.

Governos da Europa, como Itália, França e Portugal, convocaram embaixadores israelenses para pedir explicações. O Brasil repudiou os disparos, ressaltando a inviolabilidade diplomática.

Os disparos ocorrem em meio à pressão internacional para permitir ajuda humanitária à Faixa de Gaza, onde 2 milhões de pessoas enfrentam escassez de alimentos.

A ONU informou que está trabalhando para entregar a ajuda humanitária, mas a maior parte dos suprimentos está parada na fronteira devido a restrições do Exército israelense.

Embora Israel tenha informado a entrada de 100 caminhões em Gaza, organizações humanitárias afirmam que a quantidade é insuficiente—eram necessários cerca de 600 caminhões diários durante o cessar-fogo.

O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu apresentou um novo plano de ajuda que pode forçar deslocamento de palestinos para outros países, o que especialistas consideram como “limpeza étnica”, um crime de guerra.

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