Improviso na direção da política econômica é algo que absolutamente não me empolga
A política econômica do atual governo se caracteriza por um improviso constante, refletindo a elevada pressão das despesas públicas. O descontrole fiscal e a estratégia de aumento de impostos podem ter consequências prejudiciais para a sociedade e a economia do país.
Impressões sobre a política econômica do atual governo:
A política econômica atual é comparada a um improviso de jazz, marcada pela elevação sem precedentes das despesas do governo federal.
Entre 2022 e abril de 2023, o gasto federal aumentou R$ 227 bilhões (corrigidos pelo IPCA). Este aumento não inclui o pagamento de precatórios pendentes, indicando descaso fiscal atual, não atribuído à administração anterior.
O ministro da Fazenda, Haddad, subordina a política econômica à reeleição de Lula, resultando em um malabarismo fiscal para manter o chamado “arcabouço”. Apostou-se em aumentar receitas, ignorando a aversão da sociedade a novos impostos, evidenciada pela rejeição à prorrogação da CPMF em 2007.
As tentativas iniciais, como mudanças no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), falharam em gerar a receita esperada, levando à majoração do IOF como solução. Essa decisão trouxe consequências indesejadas:
- Tentativa de controle de capitais ao taxar fundos locais aplicados no exterior.
- Aumento dos custos das linhas de crédito de curto prazo, essenciais para empresas.
Após o ultimato do Congresso, o governo se comprometeu a reformular essa medida, embora já tenha declarado dificuldades financeiras para cobrir as despesas que aumentou.
A expectativa é de mais um “solo de tuba de 40 minutos” na política econômica. Embora alguns possam apreciar, a sociedade parece desinteressada nesse espetáculo.