Impasse do IOF foi “melhor coisa” que poderia acontecer, diz Haddad
Haddad destaca a importância do consenso entre Executivo e Legislativo na busca por um ajuste fiscal que prioriza as camadas mais vulneráveis. Reuniões com líderes do Congresso visam apresentar alternativas ao aumento do IOF e preparar medidas duradouras para a economia.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o impasse do IOF foi “a melhor coisa que poderia ter acontecido”.
Ele participou de um evento organizado pela revista Piauí e comentou sobre a união entre o Legislativo e o Executivo para um ajuste fiscal após crises herdadas de governos anteriores.
Na noite de 2ª feira (2.jun.2025), Haddad se reuniu com os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, para discutir o aumento do IOF. Eles deram 10 dias para Haddad apresentar uma alternativa.
Haddad ressaltou o papel eficaz de Motta e Alcolumbre na crise, buscando uma alternativa estrutural ao aumento do IOF, em vez de uma solução conjuntural.
Ele enfatizou que o ajuste não penalizará a população mais vulnerável, destacando que isso não ocorreu em governos anteriores. “Faremos um ajuste que não é recessivo e que atinge os mais favorecidos”, acrescentou.
Haddad discutirá hoje (3.jun.2025) com o presidente Lula um pacote de medidas que inclui uma PEC, um projeto de lei e possivelmente uma MP para substituir o aumento do IOF, antes da viagem de Lula à França.
Ele classificou a conversa com os presidentes como “excelente” e afirmou que pequenos detalhes ainda precisam ser ajustados. O plano deve garantir estabilidade duradoura nas contas públicas, não apenas para 2025.