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Impacto do tarifaço, que já era pequeno para o PIB, ficou menor com lista de exclusão

A medida dos EUA sobre tarifas ao Brasil é mitigada por uma lista de exceções que diminui o impacto econômico. Economistas indicam que a projeção de exportações para 2025 também será afetada, mas o efeito negativo geral permanece contido.

Tarifa de 50% dos EUA sobre o Brasil: Medida traz extensa lista de exceções, reduzindo impacto no PIB.

Estimativa da XP: 42% das exportações brasileiras estão isentas, o que diminui o efeito negativo no PIB de 0,30 p.p. para 0,15 p.p.

O economista-chefe da XP, Caio Megale, destaca que a exclusão de produtos como suco de laranja mitiga o impacto para os EUA.

Análise ao vivo: Realizada em 31/10, contou com participação de Raphael “Rafi” Figueredo e Paulo Gama.

Projeção para exportações em 2025: Redução de US$ 3,5 bilhões, podendo mudar com novas inclusões na lista de exceção.

Megale prevê que em breve o tema não será mais relevante e o impacto econômico ficará limitado.

Rafael Figueredo: Desde a retomada de Trump, volatilidade era esperada, especialmente para exportadoras que vendem a manufaturados, alumínio e ferro.

Embraer: Principal afetada, com 60% da receita dos EUA. A lista de exceção inclui 565 artigos de aviação civil.

Mercado global: Em resposta ao tarifaço, houve uma entrada líquida de US$ 27,5 bilhões em capital estrangeiro no Brasil.

Figueredo também comentou sobre a taxa Selic, que permanece em 15%, mas projeções indicam redução para o próximo ano.

Corrida eleitoral: Análise de Paulo Gama indica que o cenário político pode ter impactos significativos, mas depende de eventos futuros.

Relação com os EUA: O governo busca evitar ruídos após a sanção ao ministro do STF e mantém postura cautelosa.

A briga tarifária ajudou a melhorar a avaliação do governo, apesar de instabilidades políticas.

Recomendações de investimento: Para o segundo semestre, foco na renda fixa, com opção de alocação em renda variável para perfis arrojados.

Para aqueles que sofrem com a dívida, surgem oportunidades em um cenário de fluxo de capital e possível queda de juros.

Relatório da XP: Aborda investimentos como um transatlântico, favorecendo renda fixa enquanto adiciona renda variável para investidores preparados.

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