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Impacto de 2 meses de escalada comercial foi mínimo na balança chinesa

Acordo entre EUA e China visa reduzir tarifas e estabilizar o comércio após meses de tensões. Apesar da trégua, as exportações chinesas para os EUA sofreram uma significativa queda em maio.

Estados Unidos e China avançaram em um acordo comercial em 10.jun.2025, após 2 meses de escalada nas tarifas.

Apesar das tensões, o impacto na balança comercial chinesa foi pequeno, com compensações por parte de outros parceiros. Os EUA impuseram tarifas de 145% sobre produtos chineses, que retaliaram com 125%.

A queda das exportações da China aos EUA foi a maior desde a pandemia, com uma diminuição de 34,5% em maio, resultando em US$ 15,2 bilhões a menos em comparação anual.

Enquanto isso, as exportações para a Asean e a União Europeia cresceram, com 14,8% e 12,0% respectivamente. A perda com os EUA foi compensada com um aumento de quase US$ 18 bilhões de exportações para a Europa, Sudeste Asiático e África.

Apesar disso, o Brasil não se beneficiou e viu uma queda de 7,1% nas importações chinesas, enquanto Alemanha, Austrália, França, Canadá e Holanda tiveram aumentos recordes.

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um acordo para manter a trégua na guerra comercial, onde a China fornecerá ímãs e terras raras e os EUA permitirão o acesso a universidades. As tarifas foram reduzidas de 125% para 10% pela China e de 145% para 30% pelos EUA.

As negociações aconteceu em Londres em 10.jun, buscando ajustar os termos do acordo de Genebra assinado em 12 de maio.

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