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Imigrantes venezuelanos arriscam a vida em autodeportação dos EUA; veja vídeo

Migrantes venezuelanos retornam ao país enfrentando desafios e perigos em uma nova rota de barcos. Com uma jornada longa e cheia de obstáculos, eles buscam escapar das dificuldades impostas pelas políticas de imigração dos EUA.

Grupo de Migrantes Venezuelanos Enfrenta Desafios em Retorno ao País

Cerca de 40 venezuelanos embarcaram em barcos na costa caribenha do Panamá, com pertences em sacolas de lixo, rumo à Venezuela. Eles não estão desafiando o governo dos EUA, mas retornando para casa, enfrentando riscos como assaltos e sequestros.

Junior Sulbarán, um dos migrantes, descreveu a situação como um "sonho quebrado". Ele e sua família haviam percorrido milhares de quilômetros desde a Venezuela. A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, alertou: "Se você está pensando em entrar ilegalmente nos EUA, nem pense nisso".

Desde janeiro, mais de 10 mil migrantes saíram do Panamá para a Colômbia, a maioria venezuelanos. Esse número, embora pequeno em comparação aos que entraram nos EUA, indica que as políticas de imigração dos EUA estão impactando a movimentação.

Tricia McLaughlin, porta-voz do Departamento de Segurança Interna, afirmou que migrantes estão retornando antes de chegar à fronteira. Entretanto, muitos enfrentam várias barreiras que dificultam a volta, incluindo falta de documentação e dificuldades financeiras.

Os venezuelanos se sentem alvo de um governo hostil, com o fim de proteções contra deportação e detenções em massa. No Texas, ônibus estão lotados de migrantes com medo de serem separados de seus filhos.

A travessia pelo Estreito de Darién se tornou ainda mais perigosa devido a restrições impostas pelo Panamá. A viagem de barco pode custar milhares de dólares e apresenta riscos, como naufrágios. Em fevereiro, uma criança de 8 anos se afogou durante a travessia.

Os migrantes enfrentaram várias dificuldades durante a viagem, incluindo um incidente em que o barco sofreu um problema no motor. Após oito horas no mar, eles chegaram a Puerto Obaldía, onde a situação dos migrantes é vista como uma oportunidade de lucro por operadores locais.

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