'Ignorar sanções', 'traidores da pátria': os recados dos ministros do STF após as sanções a Moraes
Ministros do STF reafirmam apoio a Alexandre de Moraes e defendem a independência da Corte diante de pressões externas e internas. Durante a sessão, enfatizaram que continuarão o processo contra Jair Bolsonaro e aliados sem se deixar intimidar.
STF Retoma Trabalhos com Apoio a Moraes
O Supremo Tribunal Federal (STF) retornou suas atividades na sexta-feira (1), em sessão marcada por mensagens de apoio ao ministro Alexandre de Moraes, alvo de sanções do presidente dos EUA, Donald Trump.
Os ministros destacaram que não cederão à pressão sobre o processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados, réus por tentativa de golpe de Estado.
Discursaram na sessão:
- Luís Roberto Barroso (presidente do STF)
- Gilmar Mendes (decano da Corte)
- Alexandre de Moraes
- Jorge Messias (advogado-geral da União)
- Paulo Gonet (procurador-geral da República)
Apoio e Ignorar Sanções
Moraes afirmou que ignorarás as sanções e que o trabalho do STF continuará inalterado. Barroso também destacou que o STF não cederá a interferências externas.
Gilmar Mendes defendeu Moraes, ressaltando que as críticas vêm de radicais que buscam interromper o funcionamento do Judiciário e comprometer as instituições democráticas.
Menção a "Traidores da Pátria"
Os ministros, sem citar diretamente Eduardo Bolsonaro, mencionaram traidores que buscam pressionar a Corte a recuar. Mendes afirmou que essas tentativas visam substituir o devido processo legal por ações tirânicas.
O decano alertou que atos contra autoridades receberão respostas à altura.
Os magistrados reafirmaram o apoio à atuação de Moraes, reconhecendo seu trabalho sob custos pessoais elevados, conforme destacou Barroso. Mendes, por sua vez, classificou as críticas a Moraes como infundadas, reafirmando que críticas construtivas são bem-vindas, mas as atuais são orquestradas por radicais.