HOME FEEDBACK

Ibovespa volta a subir com blue chips e se aproxima dos 135 mil, apesar de tarifas

Mercados globais reagem positivamente a acordo entre EUA e Japão, enquanto indicadores locais permanecem em atenção com dúvidas sobre tarifas e os resultados corporativos. O Ibovespa mostra leve recuperação, impulsionado por ações de mineradoras e setores financeiros.

Ibovespa não é afetado pela desvalorização das commodities e pela cautela fiscal nesta quarta-feira, 23, enquanto bolsas de Nova York e europeias avançam após acordo entre Estados Unidos e Japão.

A agenda de indicadores está vazia, com destaque para resultados corporativos, como os da WEG (WEGE3) e Vale (VALE3) no Brasil, e balanços de Tesla e Alphabet nos EUA, a serem divulgados após o fechamento dos mercados.

O mercado está cauteloso devido a incertezas comerciais ligadas a tarifas americanas. Algumas ações corrigem, enquanto outras caem, como a da WEG, que apresentou resultado abaixo do esperado, segundo Patrick Buss, operador da Manchester Investimentos.

Questões fiscais também estão em foco, com a liberação de R$ 20,6 bilhões em despesas pelo governo. Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria, menciona que o governo parece usar receitas incertas para liberar os gastos.

Bolsas asiáticas fecharam em alta após o acordo que reduz tarifas de 25% para 15% ao Japão, esperando-se um entendimento similar com a União Europeia. O acordo envolve US$ 550 bilhões em investimentos nos EUA.

No setor corporativo, a Petrobras (PETR4) teve aprovado um acordo pela ANP sobre a jazida do Pré-Sal de Jubarte, subindo entre 1,12% e 1,61%. A Brava Energia também viu suas ações avançarem 1,34%.

A Vale reportou aumento de 3,7% na produção de minério de ferro no segundo trimestre de 2025 em relação ao ano anterior, mas com queda nas vendas. \“Houve melhora operacional\”, afirma Buss. A Vale subia 0,61%.

O Ibovespa fechou a terça-feira em baixa de 0,10%, mas nesta quarta-feira, às 11h45, subia 0,52%, atingindo 134.735,34 pontos. As ações de grandes bancos também avançavam.

Leia mais em infomoney